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Bem Vindo ao "OS PATUDOS".
Vamos tentar divulgar o máximo de informações referente às necessidades dos nossos amigos animais.
Alimentação, Doenças, Tratamentos, Apoios, Refeições, Temperamentos, Leis, Histórias, Notícias, Videos, Fotos, Higiene, Tratos, etc.
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

ANIMAIS PUBLICADOS

Muitos dos animais que publicamos aqui estão à espera de adopção ou apadrinhamento.
Pergunta-se porque os donos não castram os animais... Uma boa pergunta para quem não tem dinheiro para o fazer.

Se quiser comparticipar tem o PAYPAL ou mesmo Cartão de crédito para poder ajudar com o que puder.
Telefone e veja como pode ajudar.

Pode ser com comida de gato, areia, comida de coelho, de cão, etc. Até com utensílios para eles.

Coelhos e gatos

Os coelhos domésticos e gatos.





















quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Doenças dos coelhos


Doença Hemorrágica Viral (DHV)

Causa: infecção por calicivírus
Transmissão: contacto directo e indirecto (insectos, aves, mamíferos, objectos contaminados, etc.)
Sintomas: pode ser assintomático, mas havendo sintomas poderão ser neurológicos (excitação, falta de coordenação) e/ou hemorragias pelo nariz ou outros orifícios naturais
Manifestação da doença: cerca de 48h após contágio
Prevenção: vacinação (deve ser feita no primeiro mês com reforço no segundo, sendo depois administrada de ano a ano) e controlo de insectos e objectos contaminados
Taxa de mortalidade: 50-100% (os que não morrem continuam a ser portadores da doença e a excretar o vírus durante cerca de um mês)

Mixomatose


Causa: infecção por poxvírus (fibroma de Shope)
Transmissão: principalmente por vectores (mosquitos, pulgas, etc.), mas também por contacto directo
Sintomas: corrimento nasal, olhos congestionados e inflamados com secreção purulenta, edemas generalizados (principalmente em redor da cabeça, como nos olhos e orelhas)
Manifestação da doença: 5 dias a uma semana após contágio
Prevenção: vacinação (a partir de um mês de idade com reforços de 6 em 6 meses) e controlo de insectos
Taxa de mortalidade: é fatal na maioria dos casos (mas não possuo números)

Patologia Dentária - alterações dentárias


Causa:
 hereditárias, congénitas ou adquiridas (alimentação, trauma, deficiências durante o crescimento)
Sintomas: dada a natureza reservada dos coelhos, muitas vezes é difícil diagnosticar. Contudo podem ser observadas alterações no comportamento como beberem e/ou comerem menos. Deve-se estar atento pois quando se detecta já se pode estar na presença de infecções ou inflamações graves
Patologias associadas: devido ao relacionamento com outras estruturas anatómicas - abcessos, rinites, sinusites, alterações oculares e alterações neurológicas
Diagnóstico: exame oral completo (podendo ou não levar anestesia) e exames auxiliares (como radiografias)
Tratamento: de acordo com o que é observado o tratamento passa por correcção de um sobrecrescimento de dentes, a excisão de abcessos, remoção dos dentes afectados e outros procedimentos de acordo com o grau de envolvimento de outras estruturas da cabeça
Sucesso da intervenção: depende do diagnóstico precoce, dentição afectada e alterações já presentes

Pasteurelose - infecção respiratória

Causa: infecção por Pasteurella multocida (é uma bactéria comensal, ou seja, habita habitualmente no organismo dos coelhos, mas torna-se perigosa em situações em que as defesas imunitárias estão diminuídas)
Sintomas: alterações respiratórias, abcessos e infecções do sistema reprodutor (abortos, infecções uterinas, orquites e mamites) e em situações mais graves septicemia (infecção generalizada) e mesmo a morte (quando não tratada de imediato e evolui para pneumonia)
Prevenção: reduzir ao mínimo situações de stress/medo, evitar contacto com coelhos “suspeitos”, prevenir o aparecimento de outras doenças que possam fragilizar a sua saúde e, por último, a vacinação
Tratamento: administração de antibióticos

Toxoplasmose

Causa: parasita protozoário designado Toxoplasma gondii (tem o gato como hospedeiro definitivo, e o homem e outros animais como hospedeiros intermediários)
Transmissão: comida ou água contaminada, pulgas e piolhos
Sintomas: febre, falta de apetite, prostração, muita sede, abdómen de tamanho aumentado, emagrecimento, anemia, diarreia fétida de cor esverdeada ou com sangue e convulsões (poderá existir paralisia da região posterior)
Diagnóstico: análise directa (através da identificação do parasita nas fezes) ou indirecta (através de análises ao sangue para detecção de anticorpos específicos)
Tratamento: administração de antibióticos

Sarna - dermatite

Causa: ácaro Sarcoptes scabiei (pode ser transmitido ao homem)
Primeiros sinais de alarme: o focinho do coelho que é geralmente limpo e brilhante, apresenta-se coberto com um pó branco, semelhante à farinha, assim como as suas patas. Isto acontece porque o coelho, ao sentir a irritação produzida pela picada do parasita na cabeça, procura coçar o local
Sintomas: forma crostas duras, de cor amarelo-cinza na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Lábios apresentam-se consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer.
Diagnóstico: análise das substâncias presentes na pele do animal
Tratamento: o tratamento deverá ser adequado a cada caso, sendo relativamente fácil se tratado antes da doença atingir a cabeça

Sarna Auricular

Causa: uma infecção parasitária ocasionada por dois parasitas, Psoroptes communis e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho
Sintomas: forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuação da doença, há formação de crostas ou escamas de cor amarelo-pardo, aderentes à parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal, pelo que os coelhos inclinam a cabeça para o lado doente, procurando coçar com as patas a orelha atacada
Tratamento: o veterinário indicará o tratamento mais adequado a seguir

Desinteria - infecção intestinal

Causas: pode ser provocada tanto por amebas como bactérias
Contágio: contacto directo, alimentos fermentados ou sujos, excesso da forragem verde de alimentação, intoxicações alimentares, parasitas intestinais, os alojamentos húmidos e calor intenso.
Sintomas: pêlos em volta do ânus sujos de fezes moles, ventre inchado, perda de apetite, bebem muita água, olhos baços e pêlos arrepiados
Tratamento: reposição de água e sais e antibióticos

Parasitas externos - pulgas e piolhos

Sintomas: queda do pêlo no dorso do animal e na cauda, pois, para atenuar as picadas do parasita o coelho procura coçar as partes atingidas, arrancando ele próprio o pêlo destes locais
Tratamento: desparasitação externa com Advantage 40 (NUNCA usar Frontline) e tratamento das zonas afectadas

Indigestão

Causas: excesso de comida, excesso de ingestão de produtos verdes e posterior fermentação (o que provoca gases) ou ingestão de plantas tóxicas
Sintomas: estômago endurecido e o ventre inchado, agitação e o coelho deixa de comer

Torcicolo ou pescoço torto (head tilt)

Causas: deficiência de Vitamina B, otites, tumor cerebral, AVC, trauma à cabeça ou pescoço, infecções por bactérias e na grande maioria devido a uma infecção parasitária, por E. Cuniculi
Sintomas: o coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente em contracção; o animal anda com grande dificuldade, girando frequentemente sobre um mesmo lado.
Tratamento: o tratamento pode passar por injecções de vitamina B, antiparasitários, tratamento da patologia que originou o torcicolo...

Acaríase

Causa: Psoroptes cuniculi (no pavilhão auricular), Cheyletiella parasitivorax e Listroporus gibbusé (próprios do pêlo) 
Transmissão: contacto directo com os hospedeiros infectados, crosta de descamação ou material de cama contaminado
Sintomas: acumular de secreção serosa e de crostas castanhas no pavilhão auricular, áreas sem pêlos, húmidas e vermelhas, torcicolo, arranhões, escoriações, pêlos arrepiados, úlceras de pequena ou grande extensão.
Diagnóstico: a ser feito pelo veterinário
Tratamento: o tratamento deve ser específico e dependente do ácaro em estudo. Receitas caseiras devem ser abolidas pois muitas destas receitas possuem princípios tóxicos.

Anorexia

Causa: patologia dentária, privação de água, temperaturas extremas, dieta não palatável ou imprópria, alteração brusca da dieta, má oclusão, dor, perda de olfacto, stress, distúrbios metabólicos, toxemia, tricobezoar, neoplasia, factores mecânicos que impedem o acesso à comida, mudança brusca de alimentação ou do próprio comedouro ou bebedouro
Sintomas: perda de peso ou deficiência no ganho de peso, susceptibilidade a doenças devido à diminuição de resistência, desidratação, perda de ninhadas e morte.
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia) ou administração de uma dieta com alta concentração de fibras
Tratamento: utilização de alimentos adocicados ou os mais aceites, troca dos componentes da dieta e/ou bebedouros e comedouros, administração de polivitamínicos ou esteróides anabólicos, tratamento específico da anormalidade que causou a anorexia

Obesidade

Causa: dieta inapropriada (excesso de ração, falta de feno, excesso de calorias), inactividade
Sintomas: peso exagerado para a constituição óssea, barriga a tocar no chão, papos de gordura no pescoço, camada de gordura à volta do corpo de modo que não se consigam sentir as costelas
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia), administração de uma dieta com alta concentração de fibras (especialmente feno em detrimento de ração), obrigar o coelho a exercitar-se
Tratamento: dieta rica em feno e pobre em ração, exercício obrigatório

Encefalitozoonose

Causa: parasita intracelular obrigatório (protozoário), Encephalitozoon cuniculi
Transmissão: contacto da urina com a mucosa oral é a mais importante via de transmissão, embora a contaminação oral-fecal, respiratória e transplacentária também possam ocorrer
Manifestação da doença: esporos aparecem nos rins 31 dias após a inoculação e são excretados na urina até três meses após a inoculação.
Sintomas: retardamento no crescimento, tremores, torcicolo, paralisia, convulsões e morte
Prevenção: utilização de bebedouros tipo garrafas ou automáticos, comedouros apropriados e gaiolas adequadamente limpas
Diagnóstico: exame minucioso do paciente, radiografias do crânio e cultura de secreções otológicas
Tratamento: antiparasitários

Canal lacrimal preguiçoso

Causa: canal lacrimal entupido (poeira, sujidade...)
Sintomas: o coelho chora muito de um ou dos dois olhos
Prevenção: não usar areia como litter, evitar ambiente com poeiras
Diagnóstico: exame do coelho
Tratamento: lavagem com soro fisiológico e massagem do local (durante uma semana, após isso levar imediatamente ao veterinário se os sintomas persistirem)


Ler mais: http://ocoelhoanao.blogspot.com/2008/11/doenas-dos-coelhos.html#ixzz2gbmfTVsH
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sinais de que o seu coelho está doente

Caso detecte qualquer um destes sinais ou qualquer alteração de comportamento do seu coelho, leve-o imediatamente ao veterinário, pois muitas vezes os coelhos só demonstram os sintomas quando a doença já está muito avançada.


- diarreias muito fortes e frequentes
- não defecar ou urinar
- ventre inchado
- fezes ou urina com sangue *
- muco branco ou transparente a sair do ânus
- parasitas nas fezes
- recusa de comida ou água
- queixo molhado ou babado
- corrimento nasal e/ou espirros
- problemas respiratórios (respiração acelerada / respiração superficial...)
- cabeça torcida
- orelhas descaídas
- olhos inchados
- olhos lacrimejantes com corrimento
- ranger os dentes (sinal de dor) **
- queda de pêlo muito acentuada com formação de peladas ***
- crostas gordurosas na pele
- lamber, roçar ou coçar uma zona do corpo em demasia
- temperatura anormal
- perda de forças
- tremores
- perda de equilíbrio
- apatia
- agressão súbita
- perda de interesse no que o rodeia
- incapacidade de descansar e/ou dormir
- relutância em mover-se
- manter as pernas esticadas ou encolhidas o tempo todo
- feridas nas patas ou unhas a escamar
- dificuldade na locomoção
- inchaços na generalidade (em todo o coelho)

* não confundir com alterações da cor da urina devido à alimentação
** há que saber distinguir o ranger de dentes de dor do de contentamento
*** não confundir com mudança de pêlo em certas alturas do ano


Ler mais: http://ocoelhoanao.blogspot.com/2008/12/sinais-de-que-o-seu-coelho-est-doente.html#ixzz2gbmGVA7N
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Comportamentos comuns, hábitos e linguagem



Muitos são os comportamentos e aquelas pequenas coisas que o nosso coelho costuma fazer que nos deixam preocupados ou sem saber o que pensar... Segue uma lista de vários comportamentos que um coelho pode ter e a explicação.
  • Ingerir as fezes - já viu o seu coelho a comer uns cocós e assustou-se. Não se assuste, esse comportamento chama-se cecotrofia ou coprofagia e além de completamente normal é bastante importante para a sua saúde. As fezes que eles às vezes expelem e não são as bolinhas Nesquik a que estamos habituados chamam-se cecotrofos, e são muito ricos em nutrientes. Além disso, os coelhos pequenos têm necessidade de ingerir os da mãe para que as bactérias necessárias ao sistema digestivo passem também para o seu, ou terão problemas no futuro.
  • Acasalar com tudo o que vê - os coelhos, especialmente os machos, quando chegam à adolescência normalmente têm a tendência de acasalar com tudo o que lhes aparece à frente (embora as fêmeas às vezes também o façam). Se não pretende castrar o seu coelho, tente arranjar-lhe um peluche para namorar à vontade (nunca opte por juntar um casal de coelhos só para tentar resolver isto).
  • Fazer uns barulhos quando recebe festas - isto equivale ao ronronar dos gatos. São uns barulhinhos profundos e pouco sonoros que faz quando está a receber festas. Apenas quer dizer que está descontraído.
  • Ranger os dentes - nos coelhos, o ranger de dentes é o sinal indicador de dor mais flagrante. Se o seu coelho ranger os dentes leve-o ao médico, pois costuma ser muito difícil detectar doenças nos pequenos.
  • Esfregar o queixo - se o seu coelho passa a vida a esfregar o queixo em todo o lado, incluindo nos donos, não se preocupe. Anda apenas a marcar território e você passou a ser posse oficial dele.
  • Urina vertical - se o seu coelho faz xixi nas paredes, ou em qualquer posição que não a normal, então está a marcar território. Pode ser mau sinal de que se está a preparar para o fazer no resto da casa, e a única coisa que costuma resolver este problema é castração/esterilização.
  • Mordidas - se o seu coelho já teve outro dono e elas são frequentes, então provavelmente sofreu maus tratos. Se estava a pôr-lhe comida, por ter as mãos a cheirar a ração ele talvez estivesse entusiasmado com o cheiro e nem viu que era a sua mão. Se não foi nada disto, simplesmente podia não estar a gostar que estivesse a mexer no sítio dele. E também podem ser hormonas aos saltos, muitas vezes só mesmo resolvido com castração/esterilização.
  • Escavar tapetes e roer mobília - são comportamentos normalíssimos, mas que não deixam de ser errados. Arranje um sítio onde seja encorajado a escavar e brinquedos para ele roer.
  • Bufar - está chateado e não gosta do que está a ver. Daí para a frente, se o que o está a chatear continuar, o mais certo é um ataque, quer de dentes, quer de unhas (a minha coelha tem muito a mania de atacar a vassoura pois não gosta nada dela, volta e meia e lá vai um ataque de unhas à pobre vassoura).
  • Bater com a pata - às vezes é sinal de alerta, outras vezes é para afugentar algo, outras vezes e porque se assustam, outras é porque lhes apeteceu exigir atenção e/ou comida. Uma das minhas coelhas tinha o hábito de bater com a pata quando nos via a descascar fruta.
  • Lamber - embora normalmente seja interpretado como sinal de afecto, muitas vezes não passa de carência de sais. Experimente arranjar-lhe uma pedra de sais e veja se este comportamento desaparece.
  • Fêmea a retirar pêlo da barriga - possivelmente será uma gravidez ou gravidez psicológica. Leve-a ao veterinário imediatamente para um check-up.
  • Atacar - se o seu coelho atacar os coelhos ou outros animais, então tem um problema sério, pois o mais provável é que volte a fazê-lo. Castração ou esterilização.
  • Alterações de comportamento - não comer e/ou beber ou fazê-lo em menores quantidades, parecer mais sonolento ou molenga, não defecar, não estar tão activo... Tudo isto são indicadores de possível doença. Se detectar alterações no comportamento do seu coelho leve-o ao veterinário


terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Inteligência dos Cães – Qual é a raça mais inteligente?


Stanley Coren em seu livro A Inteligência dos Cães, elaborou uma tabela através de um questionário elaborado por ele e preenchidos por juízes americanos, especializados em provas de obediência. O objetivo era atingir o maior número de cães e raças arcando com o “risco” de uma avaliação indireta. Segundo ele, 208 juízes especialistas nos EUA e no Canadá responderam ao seu questionário e destes, 199 foram completos.
Qual a ressalva importante a fazer antes de publicar a lista? É importante ter em mente que a “inteligência” de que falamos, é para Stanley Coren, definida como “Inteligência de Obediência e Trabalho”, e não da inteligência “Instintiva” dos cães. As 133 raças foram organizadas de 1 a 79.





Graduações de 1 a 10 - Correspondem aos melhores cães em termos de inteligência e trabalho. A maioria dos cães destas raças começam a mostrar sinais de compreensão de comandos simples após apenas 5 repetições e não precisam de muita prática para manter esses comandos. Eles obedecem a primeira ordem dada pelo dono/treinador em cerca de 95% dos casos, e além disso, eles costumam obedecer a esses comandos apenas alguns segundos depois de solicitado, mesmo que o dono esteja longe fisicamente. 
Graduações de 11 a 26 - São excelentes cães de trabalho. O treinamento de simples comandos depois de 5 a 15 repetições. Os cães lembram destas ordens muito bem embora possam melhorar com a prática. Eles respondem ao primeiro comando em cerca de 85% dos casos, ou mais. Em casos de comandos mais complexos, é possível notar, ocasionalmente, uma pequena demora no tempo de resposta, mas que também pode ser eliminada com a prática destes comandos. Cães deste grupo também podem demorar mais a responder se seus donos/treinadores estiverem fisicamente distantes.
Graduações de 27 a 39 - São cães de trabalho acima da média. Embora eles demonstrem um entendimento preliminar de novas tarefas simples depois de 15 repetições, em média vão precisar de 15 a 20 repetições antes que eles obedeçam de formas mais imediata. Os cães desse grupo se beneficiam enormemente de sessões extras de treinamento , principalmente no começo da aprendizagem. Depois que eles aprendem e adquirem o hábito do novo comportamento, geralemnte eles retêm os comandos com uma certa facilidade. Outra característica destes cães é que ele costumam responder no primeiro comando em 70% dos casos, ou ainda melhor que isso, dependendo da quantidade de tempo investdo no treinamento deles. A única coisa que os separa dos melhores cães em obediência é que eles tendem a demorar um pouquinho mais de tempo entre o comando dado e a resposta, além disso eles parecem ter um pouco mais de dificuldade em se concntrar no comando na medida em que o dono se distancia fisicamente deles. No entanto, quanto maior a dedicação, paciência e persistência do dono/treinador, maior o grau de obediência desta raça.
Graduações de 40 a 54 - São cães de inteligência de trabalho e obediência intermediária. Durante o aprendizado, eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensaão após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente, estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial de aprendizado. Na verdade, se este esforço inicial não for aplicado, no início do treinamento, o cão parecerá perder rapidamente o hábito de aprender. Normalmente eles respondem no primeiro comando em 50% dos casos, mas o grau de obediência final e confiabilidade irá depender da quantidade de prática e repetições durante o treinamento. Ele também poderá responder de uma forma consideravelmente mais lentas do que as raças em níveis mais elevados de inteligência.


Pugs ocupam o 57º lugar no ranking.
Graduações de 55 a 69 - São cães cuja capacidade de obediência e de trabalho é apenas razoável. às vezes é preciso cerca de 25 repetições antes que eles comecem a mostrar algum sinal de entendimento do comando novo e provavelmente serão precisas outras 40 a 80 repetições antes que eles se tornem confiáveis em tal comando. Ainda sim o hábito de obedecer ao comando pode parecer fraco. Se eles não forem trenados várias vezes, com extra dose de persistência, estes cães irão agir como se tivessem esquecido completamente o que se espera deles. Sessões ocasionais de reforço são necessárias para manter a performance do cão num nível aceitável. Se os donos trabalharem apenas o “normal” para manter seus cães treinados, os cães irão responder prontamente no primeiro comando em apenas 30% dos casos. E mesmo assim, eles obedecerão melhor se o dono estiver muito perto deles fisicamente. Esses cães parem estar sempre distraídos e obedecem apenas quando eles assim desejam.
Graduações de 70 a 80 - São as raças julgadas como as mais difíceis, com o menor grau de inteligência de trabalho e obediência. Durante o treinamento inicial, podem precisar de 30 a 40 repetições de simples comandos antes de mostrarem algum sinal de que fazem idéia do que se trata. Não é raro que esses cães precisem executar mais de 100 vezes um comando antes de se tornarem confiáveis na sua performance.

fonte: http://www.tudosobrecachorros.com.br